Imaginária

O acervo de imagens sacras e religiosas do MASS é composto por peças datadas do século XVI ao XX, feitas de madeira, barro cozido, gesso e metal.

Nossa Senhora da Conceição: escultura de barro cozido policromado, de autoria atribuída ao escultor português João Gonçalo Fernandes, feita por volta de 1560. Essa imagem é considerada como a primeira escultura sacra a ter sido produzida no Brasil, sendo tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Santa Catarina de Alexandria: talhada em madeira policromada, datada de aproximadamente 1540. A imagem foi feita para ser posta na primeira Igreja edificada na Vila de Santos, por volta de 1540, pelo casal português Luiz de Góes e Catarina Andrade de Aguillar. Em 1591 a Vila sofre uma invasão de corsários ingleses, comandados por Thomas Cavendish, que saquearam a região e destruíram a Igreja, lançando a imagem de Santa Catarina ao mar. Após 72 anos, em 1663, a imagem “surgiu” dos mares e foi resgatada por escravos que estavam pescando. Esse “surgimento”, visto como milagroso, popularizou a devoção à Santa.

Santa Ana Mestra: imagem de madeira policromada, do século XVIII, típica escultura barroca. Nota-se pela exuberância e volume da sua vestimenta, os traços curvos que atribuem movimento, as expressões faciais e elementos decorativos. A peça, além de sua representatividade artística, é também simbólica para a história, pois pertenceu à Capela de Sant’Anna, situada na Fazenda de Sant’Anna de Acarahu, onde nasceu Frei Gaspar da Madre de Deus.

Esculturas de Marino Del Fávero: o MASS apresenta em seu acervo três imagens esculpidas em madeira pelo célebre artista italiano Marino Del Favero,  datadas de aproximadamente 1905, que representam: Nossa Senhora das Dores, Senhor Bom Jesus e Cristo Morto.

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